sábado, 3 de março de 2012

4. Sr. Collins, o pai de Agatha e Hugo Collins.


Não conseguia acreditar que este tempo inteiro que Sherly que a resposta da pergunta que fazia a anos atrás. Bom, já que eu não sei sobre seu paradeiro, irei chamar o seu filho, Carlos, para termos uma conversa, o que não resolveu nada. Cheguei em casa 20hs da noite, depois de falar com Carlos, não achava que ele me ajudará muito, só falará que sua mãe não lhe contastes nada sobre o que eu havia perguntado. Pelo menos agora, acho que Sherly deve estar me rondando ou me vigiando de perto pois depois que sai daquele shopping só aconteceu coisas estranhas. Por exemplo, fui atacada pela mesma velha denovo só que com uma foice bastante afiada que fez o favor de talhar um corte em meu braço, quando cheguei em casa achei insetos estranhos sobre meus cadernos de anotações e os tirei de lá a tapas, vozes estranhas zumbiam em minha cabeça falando que queriam que eu fosse a pessoa para receber a maldição. Depois de tudo isto eu só tomei um banho, escovei os dentes, troquei de roupa para uma camiseta do Lanterna Verde, um all star vermelho e uma calça preta, desci as escadas e pedi um táxi. Fui para a casa de Henrique denovo para ter uma conversa com o sr. Collins, não estava muito formal para a conversa mas eu pensei 'Dane-se'. Cheguei 20 minutos antes do horário para conversar com Henrique e quando eu ia bater em sua porta ouvi coisas sendo quebradas, gritos de dor e cheiro de sangue. Nem ousei entrar pois eu sabia que se eu fosse lá defender, provavelmente eu não sairia viva para resolver o problema mas ai então bati em sua porta involutáriamente, ele perguntou:
- Quem estas batendo em minha porta? - perguntou furioso.
- Não, apenas eu, Souza. A pessoa com quem marcou uma conversa com o senhor Collins e que veio de manhã tirar satisfações. - eu respondei calmamente. Sabia que se eu falasse com medo não daria muito certo.
- Ah, espere um pouco, tenho que ver o que aconteceu com o senhor Collins.
- Oh! Eu não sabia que o senhor Collins gritava como uma menina. Sem ofenças, Henrique. - E eu ia praguejando em grego e dando voltas na casa. Quando ouço Henriquue abrir a porta e finjo olhar para uma estátua de jardim. - Não es perfeita? Nem parece que foi feita a mão de tão detalhada. - Henrique estranhou meu jeito esquisito mas esboçou um sorriso pelo elogio.
- Obrigada, Souza. Não se é todo dia que alguém vê minha estátua e comenta sobre ela. - e logo tratou de ficar sério. - Quer fazer o favor de entrar? O sr. Collins não gosta de gente enrolada.
- Estou indo, Henrique. - Olhei mais uma vez para estátua e achei uma coisa interessante, era uma mancha seca de sangue e então resolvi olhar para o chão e vi pegadas de alguém que provavelmente seria uma menina de apenas uns 15 anos ou menos. Ela tinha sido arrastada mas o autor notou que deixará pistas e tratou de apagar mas bem malfeito.
Entrei na casa de Henrique depois de ver aquilo e me sentei de frente ao sr. Collins, um homem calvo, com cabelos loiros e um terno vinho meio avermelhado. Tinha mais ou menos 1, 54 cm, era um homem baixinho e gorducho, com um nariz pequeno e uma boca média.
- Olá, sr. Collins. Como vai?
- Ah, Olá, srta. Souza. Bem, apesar dos problemas de família e você?
- Vou bem, apesar de não ter conseguido salvar seu filho.
- Não se preocupe - disse ele colocando a mão em meu joelho. - Ele deve ainda estar vivo, se Deus quiser.
- E Agatha? Esta sofrendo muito com isto?
- Nem um pouco. Ela estava bem alegrinha hoje de manhã, ela até arrumou a casa para nós. Isto é, me refiro a mim e minha esposa, Silvanna. - ele ficou um pouco inquieto com meu olhar de sonhadora e observadora.
- Hum... interessante. Então - e mudei de posição da cadeira para encara-lo frente-a-frente. - Vai querer que eu cuide deste caso para o senhor?
- Não sei. Não consegui me decidir, mas acho que não precisarei de seus serviços. Vai que meu filho está morto? - disse ele dando uma risada forçada no final e me olhando com seus olhos azuis, aonde vi mentira.
- É possível mas ainda acredito que seu filho está vivo. Acho que sei quem esta com ele. - eu disse e ele tirou o sorriso e fez cara de preocupado mas logo sorriu falsamente.
- Tem certeza? Amém! Deus lhe abençoe. - ele disse.
- Não, obrigada. Acho que o senhor precisa da benção de Deus mais do que eu, se meu palpite estiver errado e de algum modo, os assaltantes souberem, tenho certeza que irão matar o menino no meio de um lugar bastante deserto. - ele me olhou nervosamente e se mecheu no sofá.
- Mas tomará que acerte, não?
- É. Tomará que eu esteja certa.

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