quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quem é Cole Phelps, afinal?

OBS.: COLE PHELPS É UM PERSONAGEM DO JOGO L.A. NOIRE :)



Cole Phelps foi um fuzileiro naval da Sexta Divisão da Marinha que lutou pelos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial. Durante este período, Phelps atuou principalmente na Batalha de Okinawa. Cole testemunhou seus companheiros serem massacrados pelos japoneses, e passou horas escondido em um buraco, sendo chamado de covarde pelos seus outros companheiros que chegaram ao local depois. Em um outro evento da guerra, Cole mandou um de seus homens invadir e queimar uma caverna que abrigava um hospital, resultando na morte de civis japoneses. Phelps achava que o local era uma caverna criada para abrigar inimigos de sua patrulha. Ao chegar no local e constatar o erro trágico, Cole mandou seus homens executar os civis que ainda estavam vivos. O ato, sem intenção, arruinou parcialmente a sua vida. Após a guerra, Phelps recebeu a estrela de prata e retornou ao seu país natal como um herói. Pouco tempo depois, Phelps entrou para o departamento de polícia de Los Angeles, em 1947. Já lá, Cole entra para a policia local, e consegue um cargo de detetive depois de um tempo, por conseguir fechar um caso e prender o criminoso. Ao longo do jogo, Phelps entra em vários casos diferentes, até que entra para o departamento de homicídios e vê que na verdade todos os casos estão envolvendo apenas um criminoso, e que até ele tem relação com os crimes.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Oi pessoas que gostam de "Souza e o Desaparecimento de Hugo C."

Lá vem SPOILERS, Sweet (Eu sou uma especie de River Song kkk)
Como não atualizo a fic a meses e nem o blog, claro que hoje terá capitulo novo em todas as minhas fanfics mas esta fanfic receberá um destaque maior.

E é claro que ela poderá se tornar um livro! Sim, um livro mas só no futuro.
Agora irei dar Spoilers sobre o capitulos vem por ai!


8. A vida é um grande enigma.
Mostra Souza tendo sua vida no hospital depois daquele grande problema e descobrir que afinal era apenas a dor de sua veia que passava sangue que havia sido acertada em cheio.  Agatha descobre que tem mais inimigos do que pensava e ainda consegue arranjar um namorado com quem será fiel. Souza acaba saindo do hospital descobrindo mais sobre a familia Collins e muitos fatos que haviam te ajudado desde o começo. Será que este é o fim da amizade entre Agatha e Souza? Ou apenas precisaram de um tempo?


9. Hugo é encontrado.
Este será o último capitulo aonde resolveram o caso de desaparecimento de Hugo Collins, também será o final da carreira de Agatha com sua nova profissão depois de descobrirem tudo sobre a familia dela. Souza resolve não ser detetive com Agatha ao seu encalço pois ela não falou a verdade. Será que acontecerá isto mesmo?

Dei alguns spoilers e logo depois que eu acabar esta fanfic terá uma nova com Souza em outro novo caso com um homem chamado Cole Phelps, do jogo L.A. Noire, aonde resolveram muitos casos juntos daqui pra frente.

O primeiro capitulo vai ser postado hoje mesmo e os dois últimos de Souza com o caso dos Collins também.

sábado, 31 de março de 2012

Músicas Inspiradoras!

AD/DC - Back In Black.
Maroon 5 - Makes Me Wonder.
Guns N' Roses - Sweet Child 'O' Mine.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Aqui Dentro.


Tá decidido. Não posso mais voltar atrás. Fiz essa promessa quando resolvi seguir em frente. Declarei a guerra entre o meu cérebro e coração. Guardei as lembranças na última gaveta da estante da sala nova. Tirei das caixas meus maiores sonhos. Arrumei a mesa. Olhei o espaço vazio na cadeira sem saber o que fazer. Imaginei um milhão de pessoas sentadas lá. Inclusive você implicando com a cor da parede.  Como eu queria me lembrar de como era antes. Sussurrei para o espelho: Onde foi que escondi o meu eu sem você?
Vi pela janela nuvens se aproximando. Choveu por semanas dentro de mim. Transbordei e ninguém nem percebeu. A dor me fez criança. Mostrou o quanto ainda tenho que aprender. Foi aí que fechei os olhos e parei de perguntar o por que.
Decidi agradecer e desejar o melhor pra nós dois. Que o destino saiba exatamente o que está fazendo e que as nossas lembranças continuem de alguma forma nos unindo. E que principalmente, a vida não perca seu sentido. Literalmente.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Como se tornar um detetive.



O professor Cláudio Moreno falou na coluna ao lado sobre os investigadores das palavras. Aqui você vai descobrir como ser um detetive de verdade. Esse profissional soluciona casos de traição, localiza pessoas desaparecidas, desvenda crimes de caráter político, sem, porém, interferir nos casos policiais. "Eu diria que o meu relacionamento com a policia é como de um cidadão normal", afirma o detetive Sidnei Souza. Que tal seguir algumas pistas sobre essa carreira diferente e enigmática? me
FORMAÇÃO
Graduação: um curso superior não é obrigatório, é importante que se faça o curso específico da área
Outros cursos: os que formam detetives dão noções básicas sobre a profissão, mas o que conta mesmo é a prática e a experiência. Nos sites www.centralunica.com.br/curso.htm e www.detetivebareta.com.br há informações sobre cursos para a área
O que se aprende: noções de direito criminal, varredura eletrônica, como usar fotografias nas investigações, técnicas de perseguição, como fazer relatórios...
Área de atuação: como funcionário de agências de detetives ou como autônomo, oferecendo serviços terceirizados para essas agências ou diretamente aos clientes. Dá para trabalhar ainda em empresas, atuando principalmente no combate à espionagem industrial
Dia-a-dia: a maioria das investigações é conjugal, mas os detetives também trabalham em empresas para descobrir fraudes — casos em que o domínio sobre temas econômicos e fiscais é fundamental
Situação do mercado: nos últimos anos, o número de profissionais na área aumentou bastante. É possível comprovar isso nos anúncios publicados em jornais e revistas
O que vale mais a pena: todo dia tem uma novidade, porque os casos e os clientes são diferentes
Por que pensar duas vezes: ao mesmo tempo em que você ajuda algumas pessoas, pode prejudicar outras. Os detetives ganham por trabalho e em certas épocas, como de dezembro a fevereiro, há bem menos atividades
Salário inicial: por volta de 1 500 reais por trabalho numa investigação particular
Salário possível após dez anos:
em investigações para empresas, o valor pode chegar a 20 mil reais portrabalho, dependendo da equipe envolvida na investigação.

Investigação Criminal - Parte 4.


Respingos de sangue

sangue se comporta de maneira muito parecida com as gotas de água derramadas. Um respingo de baixa velocidade geralmente é o resultado de gotas de sangue pingando. A força do impacto é de 1,5 metros por segundo ou menos e o tamanho dos pingos fica entre 4 e 8 mm. Esse tipo de mancha geralmente ocorre depois que a vítima recebe um golpe e não na hora em que ela é golpeada. Por exemplo, se a vítima é esfaqueada e anda pelo local sangrando, as gotas resultantes serão um tipo de respingo de baixa velocidade, conhecido como respingo passivo. Os respingos de baixa velocidade também podem resultar de poças de sangue ao redor do corpo de uma vítima e de transferências (marcas deixadas por armas ou manchas e rastros deixados devido ao movimento). Isso pode ocorrer com alguns ferimentos, como o sangramento causado por um golpe. 


Respingos de sangue podem identificar como a vítima estava na hora em que foi golpeada




Respingos de sangue podem identificar como a vítima estava na hora em que foi golpeada


Um respingo de média velocidade tem uma força entre 1,5 e 30,5 metros por segundo e o seu diâmetro geralmente não é maior do que 4 mm. Isso pode ser causado por um objeto sem ponta, como um bastão, ou pode ocorrer quando a pessoa é espancada ou golpeada com faca. Ao contrário do que acontece com o respingo de baixa densidade, quando uma vítima é espancada ou esfaqueada, as artérias podem ser rompidas. Se elas estiverem próximas da pele, a vítima sangra mais depressa e o líquido pode jorrar dos ferimentos enquanto o coração continua a pulsar. Isso resulta em uma quantidade maior de sangue e em um padrão bastante específico. Os analistas chamam esse fenômeno de sangue projetado. Se usarmos o exemplo da água, um respingo de média densidade pode ser feito com uma arma com jatos de alta intensidade.
Buraco feito por arma de fogo


Buraco feito por arma de fogo


 Os respingos de alta velocidade geralmente são provocados por ferimentos à bala, embora também possam ser causados por outras armas se o agressor aplicar muita força. Eles se movimentam com uma velocidade maior do que 30,5 metros por segundo e geralmente parecem com um borrifo formado por gotas pequenas, com menos de 1 mm de diâmetro. Os ferimentos causados por bala são únicos porque podem deixar respingos na frente e atrás ou apenas atrás. Isso vai depender se o projétil parou depois de entrar no corpo da vítima ou se o atravessou. Na maioria dos casos, o respingo na parte por onde sai o tiro é bem menor do que por onde a bala entra.

Os analistas sempre procuram por buracos ou espaços em branco nos respingos, que indicam que gotas de sangue caíram sobre algo (ou alguém) e não sobre as superfícies ao redor. No caso de vestígios de alta densidade, pode significar que o sangue da vítima caiu sobre o agressor. Às vezes, um respingo pode parecer de alta velocidade enquanto na verdade é um de média ou baixa velocidade. Gotas menores podem cair de pingos maiores de sangue. Um analista experiente procura pelas maiores para verificar se isso aconteceu. Esses tipos de gotas também costumam ser encontrados em lugares como o teto, enquanto o resto dos respingos está concentrado em outro lugar. As manchas de sangue também podem ficar umas sobre as outras, o que pode indicar qual ferimento aconteceu primeiro ou se foi causado por bala ou faca .

O tamanho e a força do impacto são apenas dois aspectos usados para conseguir informações sobre os respingos de sangue. A seguir, vamos ver os formatos e como os analistas usam fios, funções trigonométricas e programas de computador para mapear uma 
cena do crime.


O lado da arma
Se um tiro aconteceu à queima roupa, a vítima pode apresentar marcas ou queimaduras na pele causadas pela pólvora. Tiros a partir de uma distância muito curta também podem deixar manchas internas no cano da arma. Quando isso acontece, o sangue da vítima é sugado para dentro do revólver por causa do resfriamento dos gases explosivos que são liberados na hora do disparo. Examinar o cano da arma em busca de sangue pode oferecer uma pista adicional para resolver o caso.

Investigação Criminal - Parte 3.

Sobre o sangue

Por mais desagradável que seja lidar com isso, quando um crime resulta em sangue derramado, é ele que funciona como evidência para os investigadores. Um analista de manchas de sangue não consegue observar as gotas e manchas e dizer imediatamente quem foi o culpado, o que aconteceu e quando o crime ocorreu. A análise leva tempo e é apenas uma parte do quebra-cabeça quando os investigadores estão reconstruindo os elementos de um crime. No entanto, essa análise pode comprovar outras evidências e levar os especialistas a procurar por pistas adicionais. Depois de uma investigação rigorosa, as manchas de sangue podem indicar informações importantes como:

  • tipo e velocidade da arma
  • número de golpes
  • destreza manual do agressor (os agressores tendem a atacar com a mão dominante do lado oposto do corpo da vítima)
  • posição e movimentos da vítima e do agressor durante e depois do ataque
  • quais ferimentos foram causados primeiro
  • tipos de ferimentos
  • há quanto tempo o crime foi cometido
  • se a morte foi imediata ou se aconteceu depois de algum tempo

As manchas  podem ajudar a recriar um crime por causa da maneira como o sangue se comporta. Ele deixa o corpo como um líquido que segue as leis do movimento e da gravidade. E se movimenta em gotas esféricas por causa da tensão superficial. As moléculas do sangue são muito coesas, ou seja, atraem umas às outras, apertando-se até ficarem de um formato com a menor área possível. Essas gotas se comportam de maneiras previsíveis quando caem sobre uma superfície ou quando uma força age sobre elas.


Lembre-se do que acontece quando você derrama gotas de água sobre o chão. O líquido cai devagar formando uma poça circular. O formato e o tamanho dependem da quantidade de água derramada, da altura em que estava o copo e se você derrubou sobre o carpete, madeira, linóleo ou alguma outra superfície. Uma grande quantidade de água forma uma poça maior. E se cair de uma longa distância terá um diâmetro menor. Em uma superfície dura irá manter uma forma circular, enquanto o carpete absorve um pouco da água e faz as margens aumentarem.
Seco e coagulado
Com o passar do tempo, as manchas de sangue secam. O tempo que isso leva para acontecer depende da superfície onde ele foi derramado, da quantidade de sangue na mancha, do calor e da umidade na cena do crime. As bordas secam primeiro. Uma mancha realmente seca pode se desprender do local e deixar um círculo ao redor do diâmetro original da gota. Um analista pode ajudar a localizar onde o crime ocorreu com base na secagem do sangue. 
Embora no início o sangue se comporte como um líqüido normal, um tempo depois de deixar o corpo ele começa a coagular. A coagulação pode ocorrer dentro de 15 minutos. Se algumas gotas de sangue estiverem mais coaguladas do que as outras, isso pode indicar que múltiplos golpes ou tiros ocorreram durante um período de tempo.

As manchas também podem conter pedaços de tecido e osso. Isso geralmente indica um respingo de alto impacto e o tipo de tecido pode ajudar a determinar a profundidade e a gravidade dos ferimentos provocados no ataque.

Investigação Criminal - Parte 2.

Esta é a segunda parte do post do blog Elementar, meu caro Watson.


Como funciona a análise de manchas de sangue

Enquanto está em casa mudando de canal é provável que já tenha visto uma cena de crime em um dos vários programas sobre ciência forense na TV , como "CSI" (em inglês) ou "Dexter" e tenha notado algo que parece bastante incomum. Entre os técnicos procurando por digitais (em inglês) e coletando fibras capilares na cena do assassinato, a câmera foca uma série de marcas vermelhas passando pelo chão, parede, mesa e sofá. Todas parecem se juntar em uma área específica. 

De repente, um investigador começa a relatar os fatos sobre o crime: quando ele aconteceu, onde o ataque ocorreu dentro do cômodo, qual o tipo de arma usada e a distância entre o agressor e a vítima. Como ele pode ter conseguido essas informações através das marcas?

O que algumas gotas de sangue podem nos dizer sobre um crime?
 
As marcas em si não são importantes. Elas são simplesmente uma ferramenta para ajudar os investigadores e analistas a tirarem conclusões sobre uma substância que geralmente é encontrada em cenas de crime: o sangue. Estamos acostumados a ouvir que as amostras sanguíneas são usadas para identificar uma pessoa por meio do DNA. Mas o próprio sangue pode determinar vários aspectos significativos do crime, de acordo com o lugar onde ele cai, da maneira como cai, da consistência, do tamanho e do formato das gotas ou pingos de sangue.

No entanto, é claro que analisar respingos de sangue não é tão simples quanto os analistas de manchas de sangue fictícios como Dexter Morgan fazem parecer. Especialistas na área costumam dizer que isso é tanto uma arte quanto uma ciência. Se existirem várias vítimas e agressores, a análise se torna ainda mais complexa. Porém, um analista de manchas de sangue bem treinado e experiente geralmente consegue fornecer informações essenciais que levam à prisão e à condenação dos agressores.

Como se tornar uma analista de manchas de sangue

A área de análise de manchas de sangue exige conhecimento de matemática, física, biologia e química. Estudantes de Criminologia e Justiça Criminal aprendem sobre o tema em cursos de ciência forense ou em aulas específicas sobre respingos de sangue. No entanto, a maioria dos analistas começa como um oficial da polícia que aprende na prática, recebe certificações, faz cursos e participa de workshops e seminários. A Associação Internacional de Analistas de Mancha de Sangue (IABPA, sigla em inglês) desenvolveu os critérios para o Curso Básico de Análise de Manchas de Sangue, aulas introdutórias sobre o assunto com duração de 40 horas. Outras organizações, como a Associação Internacional para Identificação (IAP, sigla em inglês), oferecem workshops e seminários, assim como cursos avançados na área. A Royal Canadian Mounted Police e a Ontario Police College oferecem programas extras da técnica para oficiais da polícia, sendo que u último está aberto para candidatos estrangeiros.

Investigação Criminal - Parte 1.

Este é um post do blog Elementar, meu caro Watson do detetive Gomes. Eu leio o blog e achei que isto interessaria a vocês. Espero que gostem.


Esta semana vou escrever alguns posts sobre investigação criminal. Este é um assunto muito procurado pelos amantes da investigação. Se você tiver algo a acrescentar nos temas e queira colaborar com alguma informação relevante, fique à vontade e envie a sua matéria.

TESTE PODE IDENTIFICAR A IDADE DE CRIMINOSOS. 

Especialistas desenvolveram uma técnica que pode estimar a idade de um suspeito pelo sangue deixado na cena do crime. O método já pode ser usado pelos cientistas forenses para ajudar com pistas sobre suspeitos. O estudo é da Universidade Erasmus MC Medical Center, de Roterdã, nos Países Baixos.

A técnica analisa as células T, componentes do sistema imunológico que fazem parte do sangue. Elas têm um papel importante para reconhecer "invasores", como bactérias, vírus, parasitas ou células de tumores. Como parte do processo que as células T usam para reconhecer os invasores, elas produzem pequenas moléculas circulares de DNA. O número dessas moléculas diminui num ritmo constante conforme vamos envelhecendo. 

A equipe de especialista disse na publicação Current Biology que esse fenômeno biológico pode ser usado para estimar a idade de um indivíduo com precisão, com uma margem de erro de 9 anos.


terça-feira, 6 de março de 2012

Fur Elise - Beethoven


Quem quer um destes?


Em breve eu estarei sorteando este DVD que vem com a 1º e a 2º Temporada. Quem quiser que eu sorteie me avise.

Soon I'll be raffling this DVD that comes with the 1st and 2nd season. Who wants me to do let me know.

Avril & Amy.

segunda-feira, 5 de março de 2012

2. Moriarty.



- Sim, Holmes?
- Temos coisas mais importantes do que ficar conversando.
- Mas o que é tão importante para você não responder uma simples pergunta?
- Nossas vidas.
- Como assim e o que você fez?
- Eu não fiz nada assim como você. Mas digamos que o Prof. Moriarty esta envolvido.
- O que?! MAS ELE NÃO ESTAVA MORTO?!
- E ainda esta, mas digamos que ja avia deixado planos para nós, caso alguma coisa acontecesse a ele.
- Isto quer dizer que agora vamos ter que andar armados e tudo mais?
- Sim e teremos que meio colocar várias pessoas numa armadilha.
- hum?
- Os comparças de Moriarty.
- Ah… Mas tem noção de quantos são?
- Ainda não meu amigo. Mas tenho certeza que são mais de 5.
- Mas me explique uma coisa. Que tipo de plano que ele fez para nós?
- Um plano aonde nós morremos, Watson.

1. O começo.



Era uma vez, um dia claro em Baker Street, aonde Sherlock Holmes estaria esperando por seu fiel amigo, Watson. Ele estava colocando uma roupa adequada para recebe-lo, quando ouve batidas em sua porta e alguns latidos, ele teve a conclusão de que Watson não estava sozinho. Watson foi recebido por uma senhora que o convidou a entrar, enquanto seu cachorro correu escada acima deixando o dono no hall falando obrigado a senhora e indo atrás de seu cachorro. Quando Watson chegou no local aonde seu cachorro estava, viu que era uma quarto bastante iluminado pela luz da janela e cheio de plantas que precisavam ser aparadas. Watson notou que tinha uma poltrona virada para a janela com alguém sentado nela com um cachimbo em mãos. Watson chegou mais perto e viu que era seu amigo, Holmes que o surpreendeu falando:
- Estava a sua espera, Watson. Tenho coisas a discutir com você.
- Bom, então diga.
- Primeiro, sente-se nesta cadeira e me diga como seus dias estão sendo com sua "noiva". - disse Holmes com uma certa repugnancia na voz.
- Holmes, eu não quero morrer sozinho sabe... E o amor não é uma coisa ruim... Você, Sherlock Holmes, iria nunca se apaixonar!?
Holmes não respondeu a pergunta, mas ele se levantou e abriu uma cortina que dava para uma sala com a parede do fundo cheia de notícias de jornais e linhas marcando todas, como se todas fossem ligadas.
E Holmes disse:
- Watson...

5. Agatha Collins vem falar comigo (Parte 1).



Logo após a conversa que tive com o sr. Collins formei a teoria de que ele estava mentindo para encobrir alguém pois não imaginava ainda que ele fazia parte do desaparecimento de seu filho, ainda não. Naquela mesma noite, eu jazia em meu sofá lendo um bom livro quando alguém bate em minha porta e rapidamente olho para o relógio, era meia noite e meia. Me levantei e caminhei até a porta e abri. Agatha Collins estava de frente a mim e me olhando com um olhar de nervosismo, medo.
- Olá, desculpe por te acordar.
- Não foi nada, Agatha. Nem estava dormindo.
- Mas devia.
- Não, eu não devia. Eu durmo a hora que eu quiser, afinal não tenho tanto contato com mnha familia. Eles me deram esta casa e eu que tive que procurar escolas, alimentos, trabalhos para mim conseguir sobreviver sozinha neste mundo, então entre. - ela me olhou com uma certa pena e entrou. - Sente no sofá, eu irei pegar uma cadeira para mim.
- Não, não precisa. Eu pego a cadeira.
- Agatha.
- Sim?
- Eu digo o que fazer neste momento, e peço para que se sente no sofá e não reclame.
- Ok. - e ela caminhou até o sofá e se sentou, enquanto eu peguei a cadeira e a coloquei no meio da sala. Fiquei quieta enquanto Agatha me observava com uma certa apreensão. - Srta. Souza?
- Ah. Olá Agatha, desculpe por esquecer que você esta ai, eu estava raciocinando os fatos e as deduções que fiz. Conte tudo o que quer e falar.
- Não foi nada e bom, queria que investigasse e achasse meu irmão.

Dedução do Dia: Tenho uma breve ideia de que Sherly era uma das assaltantes.

Fotos Minhas ( Tomem cuidado para não quebrar o seu computador.)
















domingo, 4 de março de 2012

Personagem do Dia: Irene Adler.

 
Nascida em New Jersey, em 1858, cantou no La Scala e foi prima-dona da Ópera Imperial de Varsóvia, antes de abandonar os palcos. Em Varsóvia, envolveu-se com o rei da Boêmia, de quem recebeu várias cartas indiscretas e com o qual fora fotografada. Foto essa que Irene ameaçou posteriormente usar para criar um escândalo que acabaria com futuro casamento do rei. Procurado por ele, Holmes viu-se na tarefa de evitar o escândalo. A foto não conseguiu ser recuperada e Irene deixou Londres com a promessa de mantê-la em segredo.


"Para Sherlock Holmes, ela é sempre a mulher. Raras vezes o ouvi mencioná-la de outra maneira. Para seus olhos, ela eclipsava e se sobrepunha às demais mulheres. Não que ele estivesse apaixonado por Irene Adler. Todas as emoções, e particularmente essa, aborreciam sua mente fria, precisa, mas admiravelmente equilibrada"


Bibliografia:
As Aventuras de Sherlock Holmes, "Um Escândalo na Boêmia", A. Conan Doyle, Ed. Melhoramentos
The Ultimate Sherlock Holmes Encyclopedia, Jack Tracy, Gramercy Books.

sábado, 3 de março de 2012

4. Sr. Collins, o pai de Agatha e Hugo Collins.


Não conseguia acreditar que este tempo inteiro que Sherly que a resposta da pergunta que fazia a anos atrás. Bom, já que eu não sei sobre seu paradeiro, irei chamar o seu filho, Carlos, para termos uma conversa, o que não resolveu nada. Cheguei em casa 20hs da noite, depois de falar com Carlos, não achava que ele me ajudará muito, só falará que sua mãe não lhe contastes nada sobre o que eu havia perguntado. Pelo menos agora, acho que Sherly deve estar me rondando ou me vigiando de perto pois depois que sai daquele shopping só aconteceu coisas estranhas. Por exemplo, fui atacada pela mesma velha denovo só que com uma foice bastante afiada que fez o favor de talhar um corte em meu braço, quando cheguei em casa achei insetos estranhos sobre meus cadernos de anotações e os tirei de lá a tapas, vozes estranhas zumbiam em minha cabeça falando que queriam que eu fosse a pessoa para receber a maldição. Depois de tudo isto eu só tomei um banho, escovei os dentes, troquei de roupa para uma camiseta do Lanterna Verde, um all star vermelho e uma calça preta, desci as escadas e pedi um táxi. Fui para a casa de Henrique denovo para ter uma conversa com o sr. Collins, não estava muito formal para a conversa mas eu pensei 'Dane-se'. Cheguei 20 minutos antes do horário para conversar com Henrique e quando eu ia bater em sua porta ouvi coisas sendo quebradas, gritos de dor e cheiro de sangue. Nem ousei entrar pois eu sabia que se eu fosse lá defender, provavelmente eu não sairia viva para resolver o problema mas ai então bati em sua porta involutáriamente, ele perguntou:
- Quem estas batendo em minha porta? - perguntou furioso.
- Não, apenas eu, Souza. A pessoa com quem marcou uma conversa com o senhor Collins e que veio de manhã tirar satisfações. - eu respondei calmamente. Sabia que se eu falasse com medo não daria muito certo.
- Ah, espere um pouco, tenho que ver o que aconteceu com o senhor Collins.
- Oh! Eu não sabia que o senhor Collins gritava como uma menina. Sem ofenças, Henrique. - E eu ia praguejando em grego e dando voltas na casa. Quando ouço Henriquue abrir a porta e finjo olhar para uma estátua de jardim. - Não es perfeita? Nem parece que foi feita a mão de tão detalhada. - Henrique estranhou meu jeito esquisito mas esboçou um sorriso pelo elogio.
- Obrigada, Souza. Não se é todo dia que alguém vê minha estátua e comenta sobre ela. - e logo tratou de ficar sério. - Quer fazer o favor de entrar? O sr. Collins não gosta de gente enrolada.
- Estou indo, Henrique. - Olhei mais uma vez para estátua e achei uma coisa interessante, era uma mancha seca de sangue e então resolvi olhar para o chão e vi pegadas de alguém que provavelmente seria uma menina de apenas uns 15 anos ou menos. Ela tinha sido arrastada mas o autor notou que deixará pistas e tratou de apagar mas bem malfeito.
Entrei na casa de Henrique depois de ver aquilo e me sentei de frente ao sr. Collins, um homem calvo, com cabelos loiros e um terno vinho meio avermelhado. Tinha mais ou menos 1, 54 cm, era um homem baixinho e gorducho, com um nariz pequeno e uma boca média.
- Olá, sr. Collins. Como vai?
- Ah, Olá, srta. Souza. Bem, apesar dos problemas de família e você?
- Vou bem, apesar de não ter conseguido salvar seu filho.
- Não se preocupe - disse ele colocando a mão em meu joelho. - Ele deve ainda estar vivo, se Deus quiser.
- E Agatha? Esta sofrendo muito com isto?
- Nem um pouco. Ela estava bem alegrinha hoje de manhã, ela até arrumou a casa para nós. Isto é, me refiro a mim e minha esposa, Silvanna. - ele ficou um pouco inquieto com meu olhar de sonhadora e observadora.
- Hum... interessante. Então - e mudei de posição da cadeira para encara-lo frente-a-frente. - Vai querer que eu cuide deste caso para o senhor?
- Não sei. Não consegui me decidir, mas acho que não precisarei de seus serviços. Vai que meu filho está morto? - disse ele dando uma risada forçada no final e me olhando com seus olhos azuis, aonde vi mentira.
- É possível mas ainda acredito que seu filho está vivo. Acho que sei quem esta com ele. - eu disse e ele tirou o sorriso e fez cara de preocupado mas logo sorriu falsamente.
- Tem certeza? Amém! Deus lhe abençoe. - ele disse.
- Não, obrigada. Acho que o senhor precisa da benção de Deus mais do que eu, se meu palpite estiver errado e de algum modo, os assaltantes souberem, tenho certeza que irão matar o menino no meio de um lugar bastante deserto. - ele me olhou nervosamente e se mecheu no sofá.
- Mas tomará que acerte, não?
- É. Tomará que eu esteja certa.

3. Carol, a garota moderna.



Depois de ser agredida por uma velhinha que dizia "Ladra, criança demôniaca! Pare de usar roupas assim!" e olha que eu só estava usando um sobretudo preto para ninguém reparar em mim, mas parece que ela notou. Eu consegui chegar inteira ao shopping, aonde minha amiga Carolina me esperava:
- Já não era sem tempo. Sua atrasada. - disse Carol, já virando as costas para mim logo depois de eu ter entrado pela porta e dando passadas firmes.
- Sabe, eu não devo lhe obedecer, Carol. Para sua informação, eu fui parar na primeira página dos jornais, fui na casa de um amigo e depois ainda fui atacada por uma senhora que não teve nem piedade antes de eu chegar aqui.
- HA HA HA UMA VELHA TE ATACOU?! AI, VOCÊ DEVIA FAZER AULA DE ALGUM TIPO DE LUTA. HA HA HA HA HA HA.
- Cala a boca, Carol, nem sempre falar e rir é bom. Esta frase se aplica muito bem ao seus modos de agora.
- Não tem senso de humor não?
- Não. - respondi secamente.
- Nossa, sua chata. - Simplesmente ignorei o comentário e subi as escadas.
- Como se eu não soubesse que quando estou com você, tenho que passar por outra pessoa.Sabes muito bem que não gosto de ocultar esta minha parte verdadeira.
- Entendo... MAS PORQUE VOCÊ NÃO MUDA ESTAS ROUPAS?! ELAS SÃO HORRÍVEIS! - disse ela praticamente fazendo um escândalo e atraindo uma grande multidão de olhares que não eram nem um pouco divertidos.
- Elas podem ser horríveis à você, Carol. Mas para mim são roupas que eu devo usar no dia-a-dia. - eu disse e a maioria das pessoas me olhou com desgosto e continuaram seu caminho, a minoria me olhou como se eu fosse Sócrates, como se eu fosse inteligente demais e continuaram a me olhar até desaparecerem de minha visão.
- Ta bom! Para de falar... sua voz da sono. - disse irritada.
- Vamos tomar café, pessoa ingrata? - perguntei rindo no final.
- Café!? C-A-F-É!? Eu não, isto é coisa de gente velha como você, prefiro um suco ou um refrigerante.
- Ok, mas o que irá comer?
- Não sei.
- Só vou pedir uma batata frita. Estas coisas de hoje em dia me incomodam, então só a batata mesmo.
- É pede isto pra você, Souza. Isto é típico de vocês detetives, são inteligentes, mas ultrapassados e não sabem usar a vida para outra coisa sem ser investigar, investigar, investigar... aff... dá até tédio falar sobre vocês. Por mim vocês nem existiriam. Mas eu tenho pena de você. - ela disse enquanto nos sentavamos, olhei ela com um olhar que ela acabou se assustando, eu nunca fiz aquilo para ela, não estava acostumada com minhas esquisitices. Eu estava sentada do lado direito e ela do lado esquerdo, eu com meu café e minhas batatinhas e ela com um suco e um sanduíche.
- Não deveria ter pena de mim, mas você me insultou e se eu quisesse poderia fazer você engolir letrinha por letrinha esta frase. Isto é claro, impossível.
- Mas é claro que não, vo-você ia me encher de pancadas. - disse ela chorando.
- Ei! Calma. Eu não sou feita de pedra para não ter sensibilidade e não, eu nunca iria te encher de pancadas. Era só uma expressão. - disse eu colocando a mão em seu ombro.
- Ok. Obrigada Sherly. - eu imediatamente tirei a mão e comecei a tomar meu café. - O que foi?
- Sherly. Não me lembre este nome maldito. - enquanto eu começava a olhar para todos os lados da praça de alimentação. 
- Mas por que? O que a dona deste nome lhe fez?
- Nada muito pequeno. Era bastante grande e grave o que ela me fez. - disse eu batendo com a mão na testa me lembrando da noite em que Hugo desapareceu. - Era ela. Tem te ser ela.
- Sherly? - disse Carol com cara de interessada. Afinal ela gostava de fofocar.
- Já disse para não pronunciar este nome, Carol. - Respirei fundo - Sinto muito mas terei que ir, descobri uma coisa importante agora. - Eu me levantei dei um tapinha nas costas de Carol e sai correndo pelo shopping como Carol me olhando preocupada.

Filmes e Livros - Inglaterra no século XVII.

Livros

- MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. São Paulo: Atual, 1994.


Filmes 

- Morte ao Rei - Inglaterra, 2003. Direção: Mike Barke.
- Cromwell - Inglaterra, 1970. Direção: Ken Hughes.
- O outro lado da nobreza. EUA, 1995. Direção: Michel Hoffman.




Cronologia - Inglaterra no século XVII (17).




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1603 - 1649. União pessoal entre a Inglaterra e a Escócia.
1603 -1625. Reinado de Jaime I (Jaime VI na Escócia) filho de Maria Stuart. Educado no Calvinismo, Jaime I, tentou impor a ideia do direito divino dos reis e dos bispos. Os efeitos da Reforma fizeram-se sentir em Inglaterra de uma forma peculiar, devido ao particularismo do corte com o Papado, tendo os problemas religiosos sido confundidos com problemas políticos e constitucionais.
Os dois primeiros monarcas Stuart e o Parlamento, no seu confronto permanente tentaram modificar as tradições políticas medievais, a coroa promovendo o absolutismo régio, o parlamento o governo de uma oligarquia de grandes aristocratas e grandes mercadores londrinos. Só no fim da luta, em finais dos anos 40 do século, é que apareceram propostas religiosas radicais e ideais democráticos nalguns grupos minoritários.
1603. Thomas Hobbes é admitido no colégio «Magdalen Hall» da Universidade de Oxford, onde estuda filosofia escolástica com pouco entusiasmo, mas sendo bom aluno em Lógica.
1603, 24 de Março de. Jaime I foi proclamado rei, tendo entrado em Londres em 7 de Maio, e sido coroado em 25 de Julho. Apresentação da Petição milenar, assinado por 800 pessoas (e por isso cerca de 1.000) logo a seguir, pedindo a reforma de vários abusos. São desmascaradas duas conjuras, uma para destronar o rei, outra para o aprisionar.
1604, Janeiro de. Conferência de Hampton Court, entre os bispos anglicanos e os representantes dos Puritanos, com Jaime I a presidir. O Puritanos não conseguiram nenhuma liberalização dos regulamentos da Igreja anglicana. O rei emite uma proclamação afirmando a manutenção da Lei da Uniformidade, e de outras contra os jesuítas e os padres seminaristas. Conflito entre a Coroa e o Parlamento devido a uma eleição muito disputada.
1604, 19 de Março de - 1611, 9 de Fevereiro de. Primeiro Parlamento de Jaime I, O plano de Jaime I para uma união de facto entre a Inglaterra e a Escócia é mal recebido. Nomeação de uma comissão para estudar o assunto.
Uma «Convocação» - tribunal eclesiástico - adopta novos cânones, tão duros para os Puritanos que 300 clérigos se recusam a aceitá-los.
1604, 24 de Outubro. Paz com a Espanha. Jaime é proclamado Rei da Grã-Bretanha, França e Irlanda. Muitas pessoas que recusam aceitar o rito anglicano são punidas.
1605, 5 de Novembro de. Conspiração da Pólvora. Tendo tido origem em 1604, depois da expulsão dos padres católicos, a conjura tenta destruir o Parlamento por meio da explosão de 36 barris de pólvora. Guy Fawkes, um católico, foi preso no dia anterior à reunião do Parlamento, julgado e executado com os outros conspiradores no princípio de 1606.
1606. Leis penais contra os católicos («papistas»). Peste em Londres. A Igreja Episcopal (a igreja anglicana fora de Inglaterra) é restaurada na Escócia. Jaime I defende de novo a União da Inglaterra e da Escócia, mas em vão.
Imposições. Sendo os impostos doados ao rei, como de costume no começo de cada reinado, insuficientes para as suas despesas, Jaime I cria novos sem autorização do parlamento. Num processo judicial por recusa de pagamento das novas imposições, o Tribunal do Tesouro («Court of Exchequer») decide em favor do rei.
1608. Thomas Hobbes termina o curso em Oxford com o grau de bacharel, tornando-se tutor do futuro Conde de Devonshire.
1610. O Grande Contrato: em troca do fim de vários privilégios feudais, o rei quer receber um rendimento anual fixo. O acordo não se realiza devido ao problema das imposições. 
Na sua primeira viagem na Europa continental, Thomas Hobbes descobre que a Escolástica está a perder a sua influência, o que o faz regressar a Inglaterra e a dedicar-se aos estudos clássicos. Neste período, encontra-se várias vezes com Francis Bacon.
1611, 9 de Fevereiro de. O parlamento é dissolvido.
1611. Plantação do Ulster.
1611. A tradução da Bíblia para inglês, autorizada pelo rei em 1604, é concluída.
1614, 5 de Abril a 7 de Junho de. Segundo parlamento de Jaime I. O tempo é gasto em discussões com a coroa sobre as imposições. É dissolvido sem ter votado as conclusões.
1615. Reabertura das negociações para o casamento do filho do rei com uma princesa espanhola, começadas em 1611. A aceitação da religião, católica, da princesa é oposta por membros da magistratura. Ascensão de George Villiers, que se torna o favorito do rei, sendo feito sucessivamente visconde Villiers, conde, marquês e duque de Buckingham.
1617. Sir Walter Raleigh, é libertado, saindo da Torre de Londres onde estava preso, e autorizado a viajar para o Orinoco, na Guiana, onde pensava descobrir uma mina de ouro. Não a descobrindo, destrói uma povoação espanhola ao longo do rio. No seu regresso a Inglaterra, no ano seguinte, é executado como reparação à Espanha, com base numa condenação à morte em 1603 que tinha sido comutada.
1621, 30 de Janeiro de - 1622, 8 de Fevereiro. Terceiro parlamento de Jaime I. O parlamento aprova subsídios para continuação da guerra no Palatinato renano, durante a Guerra dos Trinta Anos. Julga, e condena, vários mercadores que tinham adquirido monopólios. Impugnação de Francis Bacon (1561-1626), conhecido ensaísta, amigo de Thomas Hobbes, e Chanceler desde 1618. Aprovação de uma petição contra o catolicismo e o casamento espanhol. A critica violenta do rei, por o parlamento se intrometer em negócios de Estado, provocou
1621, 18 de Dezembro. o Grande Protesto: "As liberdades, costumes, privilégios, e jurisdições do parlamento são antigos e indisputáveis direitos de nascimento e herança dos súbditos de Inglaterra, e que os assuntos difíceis e urgentes que se relacionam com o rei, o estado e a defesa do reino ... são assuntos próprios e fonte de aconselhamento e debate no parlamento." O rei rasgou a folha do diário dos Comuns, dissolveu o parlamento, em 8 de Fevereiro de 1622 e prendeu vários dirigentes do parlamento.
1623. Carlos, príncipe de Gales, futuro Carlos I e o duque de Buckingham visitam a Espanha para negociar o tratado matrimonial. Os artigos acordados são tão favoráveis aos católicos que provocam indignação em Inglaterra. Finalmente, não conseguindo da Espanha nenhuma garantia sobre o Palatinado, cujo soberano, Frederico V Eleitor palatino, era genro de Jaime I, pelo seu casamento com Isabel Stuart, regressam a Inglaterra revoltados com a atitude espanhola.
1624, 12 de Fevereiro - 1625, 27 de Março. Quarto parlamento de Jaime I. O casamento espanhol é abandonado, mas nem o ódio de Buckingham conseguiu que o parlamento se decidisse a declarar a guerra à Espanha. São votados subsídios para a defesa de Inglaterra. É organizada uma força militar de apoio aos holandeses, o que provoca o corte formal de relações com a Espanha. Tratado matrimonial entre a Inglaterra e a França para o casamento do príncipe Carlos com Henriqueta Maria, irmã de Luís XIII.
1625 - 1649. Reinado de Carlos I.
1625, 11 de Maio de. Casamento de Carlos I com Henriqueta Maria. Os navios enviados a Luís XIII não poderão ser usados contra os huguenotes (protestantes franceses), devido a um acordo mantido secreto.
1625, 18 de Junho a 11 de Julho de. Primeiro parlamento de Carlos I. A tradicional oferta do rendimento de vários impostos no início de um reinado é feito por um único ano. É aprovado um subsidio para a guerra com a Espanha. Falhanço da expedição naval contra Cádis, sob o comando de Wimbledon.
1626, 6 de Fevereiro a 15 de Junho de. Segundo parlamento de Carlos I. O parlamento mantêm a sua oposição à actuação do rei. O duque de Buckingham é impugnado em Maio, o que provoca a prisão de sir John Eliot e sir Dudley Diggers, dirigentes do parlamento. Estas personagens são libertadas devido à recusa do parlamento continuar as suas reuniões sem eles.
1626 - 1630. Guerra contra a França. Falhanço da expedição de Buckingham em apoio da cidade protestante francesa de La Rochelle, cercada pelo exército de Luís XIII, comandado pelo cardeal de Richelieu.
Imposição de um empréstimo forçado para levantar dinheiro para a Guerra contra a França, e para pagar um subsídio que Carlos I tinha prometido a Cristiano IV da Dinamarca.
1628, 17 de Março de - 1629, 10 de Março de. Terceiro parlamento de Carlos I.Aprovação, em Maio, da Petição dos Direitos, exigindo:
1. O consentimento prévio do parlamento para todos os tipos de impostos;
2. A proibição do aboletamento de soldados em casas privadas;
3. A proibição de utilização de militares na imposição da lei marcial em tempo de paz;
4. Que ninguém fosse preso sem culpa formada.
1628, 7 de Junho. Aceitação da Petição dos Direitos por Carlos I. O parlamento aprova cinco subsídios. É levantado o problema dos impostos cobrados indevidamente pela coroa desde o início do reinado. A reunião do parlamento é adiada, em 26 de Junho.
1628, 23 de Agosto. O duque de Buckingham é assassinado.
1628. Publicação da tradução de Thomas de Hobbes da Guerra do Peloponeso, do historiador grego da Antiguidade Tucídides. Com tal obra, Hobbes tenta mostrar os perigos da democracia.
1629, Janeiro de. Nova sessão do parlamento. O problema dos impostos é novamente levantado. A resolução de Eliot é aprovada, afirmando que: (1.) quem inovar em matéria de religião, ou que emita opiniões contra a verdadeira religião; (2.) quem aconselhar a cobrança de novos impostos sem a aprovação do parlamento e (3.) quem pagar voluntariamente esses impostos, será considerado inimigo do Reino.
1629, 5 de Março de. Prisão de Eliot e de oito outros membros do parlamento. Oparlamento é dissolvido, em 10 de Março. Carlos I governará sem parlamento até 1640.
1629. Devido à morte do seu pupilo, William Cavendish, Thomas Hobbes torna-se tutor do filho de sir Gervase Clinton, viajando com  pupilo pela Europa, descobrindo a geometria que tentará utilizar na explicação das suas ideias políticas.
1630. A Inglaterra assina a paz com a França, em Abril, e com a Espanha em Novembro. 
1634. De novo empregado pela família Devonshire, Thomas Hobbes realiza a sua terceira viagem ao Continente, entrando no círculo intelectual do abade Mersenne, patrono tanto de Descartes como de Gassendi, e torna-se amigo deste último.
1634. Criação de um imposto («ship-money») cobrado nas povoações marítimas e alargado a todo o país no ano seguinte. A população do interior aceita muito mal este novo imposto.
1636. Thomas Hobbes realiza uma viagem a Itália, encontrando-se com Galileu. O filósofo desenvolve os seus estudos com base na geometria e a ciência natural.
1637, 23 de Junho de. Uma tentativa de utilizar a liturgia inglesa em Edimburgo, na Escócia, ordenada por Carlos I, provoca uma revolta. A Igreja Presbiteriana é organizada para se opor à Igreja Episcopal. 
1637. Thomas Hobbes regressa a Inglaterra.
1638, 28 de Fevereiro de. Assinatura da Liga e Aliança Solene («Solemn League e Convenant»), para defesa da igreja reformada. Em Novembro uma assembleia geral realizada em Glasgow abole a Igreja Episcopal, define a liturgia e os cânones, dando uma forma definitiva à Scottish Kirk (Igreja Presbiteriana Escocesa).
1639. Primeira Guerra dos Bispos. Os escoceses ocupam o castelo de Edinburgh e levantam um exército. Carlos I marcha para Norte ao encontro dos revoltosos, encontrando o exército escocês perto de Berwick, assinando com eles a pacificação de Dunse em 18 de Junho.
1640. Thomas Hobbes põe a circular o manuscrito dos seus Elementos da Lei, que demostram a necessidade de uma soberania absoluta, a vários membros do parlamento inglês. Em Novembro, o «Longo Parlamento» impugna Thomas Wentworth e Hobbes abandona a Inglaterra, um dos primeiros realistas a exilar-se, sendo aceite de novo no círculo do Abade Mersenne.
1640, 13 de Abril a 5 de Maio de. Quarto parlamento de Carlos I. Como o parlamento se recusa a aprovar novos subsídios à Coroa sem discussão das várias queixas, é imediatamente dissolvido.
Começo na Escócia da Segunda Guerra dos Bispos, com derrota do exército real no combate de Newburn on the Tyne, em 28 de Agosto. Pelo tratado de Ripon, assinado em 26 de Outubro, o rei obriga-se a pagar o exército escocês até à realização de um acordo definitivo. Estas condições obrigam à convocação de um parlamento.
1640, 3 de Novembro de - 1660, 16 de Março de. O Longo Parlamento. A primeira sessão de reuniões realiza-se até 8 de Setembro de 1641. 
Thomas Wentworth, conde de Straford, Lord Lieutenant da Irlanda, e um dos dois principais conselheiros de Carlos I é julgado e condenado, sendo enviado para a Torre de Londres como prisioneiro. Será executado em 12 de Maio de 1641. O outro conselheiro do rei, William Laud, bispo de Londres, também é indiciado mas acaba por não ser julgado. 
1640, 15 de Maio de. O parlamento aprova a Lei Trienal que obriga à convocação do Parlamento de três em três anos, mesmo sem a iniciativa da Coroa. Segue-se uma lei impedindo a dissolução ou o adiamento do parlamento da época sem o seu consentimento. A aprovação de uma lei abolindo os bispos divide os Puritanos moderados dos mais radicais Presbiterianos.
1641, Julho. Abolição de tribunais reais, que demonstra a vontade de realizar uma revolução na Constituição inglesa. Carlos I refugia-se na Escócia, tentando conciliar-se com os dirigentes parlamentares moderados, durante a paragem dos trabalhos parlamentares, começada em Setembro.
Na Escócia, o marquês de Montrose tentou prender o conde de Argyll, dirigente dos presbiterianos. A conjura foi descoberta, assim como a ingerência do rei. O conde de Argyll passa a governar a Escócia praticamente sozinho.
1641, Outubro. Massacre de Protestantes do Ulster, no Norte da Irlanda.
1642. Thomas Hobbes publica o De Cive, e começa a escrever o De Corpore, a primeira obra de uma trilogia sobre o Corpo, a o Homem e o Cidadão.
1642, 3 de Janeiro. Carlos ordena o julgamento de vários dirigentes parlamentarespor correspondência com os revoltosos escoceses. O parlamento não os entrega e cria uma comissão sob a protecção da cidade de Londres. Carlos abandona Londres em 10 de Janeiro, os cinco dirigentes perseguidos voltam às reuniões, e o parlamento aprova leis que afastam os bispos da Câmara dos Lordes e coloca a milícia sob o controlo do parlamento. Carlos recusa-se a assinar as decisões, recebendo o apoio de 32 lordes e 65 membros dos comuns.
1642, 2 de Junho. O parlamento apresenta ao rei as dezanove propostas: aceitação da lei sobre a milícia; aceitação da nomeação pelo parlamento dos governadores das fortalezas; realização de uma reforma da liturgia e do governo da igreja de acordo com os desejos do parlamento; aceitação da nomeação pelo parlamento dos ministros do rei, dos tutores dos príncipes e direito de veto dos pares nomeados após a data da aceitação. As propostas foram rejeitadas.
1642, Julho. O parlamento criou uma comissão de segurança pública, dando o comando de um exército de 24.000 homens ao conde de Essex.
1642, 22 de Agosto. Carlos I decide atacar as forças militares do parlamento. Começa a fase militar da Grande Revolta.
1642 - 1646. Guerra Civil.
Genericamente, do ponto de vista geográfico o rei tinha o apoio do Norte e do Centro, o parlamento apoiava-se em Londres e no Sul. Socialmente o rei era apoiado pela nobreza da província (a «gentry»), pela hierarquia da igreja anglicana e pelos camponeses; o parlamento gozava do apoio da classe média urbana, dos grandes mercadores e da grande aristocracia. As forças empregues eram pequenas, e a cavalaria a força determinante.
1642, 25 de Setembro. Liga e Aliança Solene («Solemn League and Convenant») assinada por 25 lordes e 288 membros dos comuns, acordando tornar a religião da Inglaterra, Escócia e Irlanda o mais uniforme possível e reformá-la «de acordo com a palavra de Deus, e os os exemplos das melhores igrejas reformadas.» Todos os funcionários e militares foram obrigados a assinar a Aliança. Os escoceses decidiram apoiar o parlamento e atravessaram a fronteira. Carlos I fez as pazes com os católicos  irlandeses revoltados e recrutou-os, aumentando ainda mais o seu descrédito em Inglaterra.
1644, Janeiro. Reunião de um Parlamento realista em Oxford.
1644, 2 de Julho. Batalha de Marston Moor. O exército real é vencido, permitindo às forças do parlamento o controlo do Norte de Inglaterra. A partir deste momento a vitória do parlamento é uma questão de tempo.
1645, Janeiro. O bispo de Londres, William Laud, julgado em  Março de 1644, mas sem condenação, é proscrito e executado. O Presbiterianismo torna-se a igreja oficial, com algumas reservas dos Independentes, dirigidos por Cromwell.
1645, 14 de Junho. Batalha de Naseby. Derrota decisiva de Carlos I. O apoio à causa real desmorona-se definitivamente. Devido a derrota de Stowe-on-the-Wold, em 26 de Março de 1646, o rei rende-se às forças escocesas, em 5 de Maio.
1646. Thomas Hobbes é nomeado professor de matemática do futuro Carlos II de Inglaterra, no exílio em Paris.
1646, Julho. O parlamento apresenta a Carlos I, cativo das forças escocesas, aspropostas de Newcastle, que defendem que (1) o parlamento controle a milícia durante vinte anos, (2) que o rei aceite a Aliança, e (3) que apoie a Igreja Presbiteriana. O rei não as aceitou.
1647. Thomas Hobbes esteve à beira da morte, mas recuperou, publicando uma segunda edição do De Cive.
1647, 30 de Janeiro. Os Escoceses entregam Carlos I ao Parlamento inglês, em troca dos prés atrasados. O Exército dirigido pelos Independentes de Cromwell entra em conflito com o Parlamento, porque este quer licenciar as forças não necessárias. Alguns oficiais vão buscar Carlos I e levam-no prisioneiro para o local de reunião exército. 
1647, 4 de Junho de. Cromwell abandona o parlamento e dirige-se para a zona de concentração do exército, em Triptow Heath.
1647, 10 de Junho. O exército envia ao parlamento uma «humilde representação», pedindo a exclusão de 11 membros. 
1647, Julho. Os 2 «speakers», 14 lordes e cerca de 100 membros dos Comuns refugiam-se no acampamento do exército. O exército faz propostas ao rei: (1) que a oração seja livre para todos,  (2) que o parlamento controle o exército e a marinha durante 10 anos, e que (3) o parlamento se reúna todos os três anos. O rei rejeitou as propostas, e refugiou-se juntos dos membros presbeterianos do parlamento.
1647, 6 de Agosto. O exército entra em Londres e obriga o parlamento a aceitar de novo os membros que se tinham refugiado no exército. O rei é enviado para o palácio de Hampton Court, onde rejeitou uma forma remodelada das propostas apresentadas em Julho.
1647, 11 de Novembro. Carlos I fugiu para a Ilha de Wight, onde foi preso pelo governador do castelo de Carisbrooke.
1647, 24 de Dezembro. O parlamento apresenta a Carlos I quatro leis, que (1) entregam ao parlamento o comando do exército por 20 anos, (2) obrigam todas as proclamações e decisões tomadas contra o parlamento a serem retiradas, (3) os Pares («Lordes») feitos nos últimos anos a não puderem participar no parlamento e que (4) as duas câmaras poderiam gerir os períodos em que se reuniam em sessão. O rei rejeitou as leis em 28 de Dezembro, tendo já concluído um tratado com os escoceses, em que aceitou abolir a igreja episcopal na Escócia e restabelecer o Presbiterianismo. Os escoceses aceitaram restaurá-lo pela força das armas.
1648, 15 de Janeiro. O parlamento decidiu cortar todas as relações com o rei, renunciando ao juramento de fidelidade e submissão.
1648. Segunda Guerra Civil.
Uma guerra entre a Escócia e a Inglaterra, entre realistas e parlamentaristas e entre Presbiterianos e Independentes.
1648, Março. Numa reunião de oficiais do exército, em Windsor, foi decidido julgar o rei. 
1648, Julho. O parlamento reunido de novo sob o controlo dos presbiterianos, a decisão de cortar as relações com o rei foi revogada, tendo-se reaberto as negociações com a monarquia.
1648, 17 a 20 de Agosto. Batalha de Preston. Um exército escocês comandado pelo duque de Hamilton invadiu a Inglaterra, sendo derrotado por Cromwell, terminando assim a Segunda Guerra Civil.
1648, 6 e 7 de Dezembro. Depuração de Pride. O coronel Thomas Pride expulsa 96 membros presbiterianos do parlamento, por ordem do conselho de governo. O parlamento passa a ser composto por 60 membros, passando por isso a ser conhecido peloParlamento dos Restos (Rump Parliament).
1648, 13 de Dezembro. parlamento rejeita a continuação das negociações com o rei, e aprova o julgamento de Carlos I. 
1649, 2 a 6 de Janeiro. A nomeação de um tribunal com 135 membros para julgar o rei é rejeitada pela câmara dos Lordes; os Comuns decidem que o poder legislativo só reside na sua câmara.
1649, 20 a 30 de Janeiro. Um conselho do exército aprova umas Regras de Governo      temporárias. O rei foi julgado num tribunal que sempre negou que tivesse qualquer jurisdição sobre a Coroa. O rei foi condenado à morte e decepado em Whitehall.
1649 - 1660. O Commonwealth, forma republicana de governo em Inglaterra.
O regime é uma ditadura militar, em que o poder é exercido pelo exército e pelo seu principal comandante, Oliver Cromwell. O poder legislativo é detido teoricamente pelosRestos do Parlamento (Rump Parliament) contando com cerca de 50 membros Independentes pertencentes ao Longo Parlamento. O poder executivo é exercido por um conselho de estado com 41 membros - 3 juízes, 3 oficiais do exército, 5 pares e 30 membros dos Comuns). O título e a função real é abolida, assim como a Câmara dos Lordes.
1649, 5 de Fevereiro. A Escócia  proclama Carlos II em Edimburgo, e os irlandeses revoltam-se em seu apoio, sob a direcção de Ormonde. 
1649, 12 de Setembro. Conquista da fortaleza de Drogheda. Cromwell dirigiu uma expedição à Irlanda, tendo suprimido rapidamente a revolta, com o massacre das guarnições das duas fortalezas de Drogheda e Wexford. Os proprietários católicos perdem as terras em favor de protestantes, sendo muitos deles assassinados. O problema irlandês torna-se muito mais violento.
1650, 27 de Abril a 21 de Maio de. O exército inglês comandado por Montrose foi derrotado em Corbiesdale, tendo o seu comandante sido preso e executado em Edimburgo.
1650, 24 de Junho de. Carlos II desembarca na Escócia, aceita a Aliança e é aclamado como rei. Cromwell ataca a Escócia, derrota o seu exército na batalha de Dunbar, em 3 de Setembro, e ocupa Edimburgo.
1651, 1 de Agosto a 3 de Setembro. Carlos II invade a Inglaterra comandando o exército escocês, sendo batido por Cromwell na batalha de Worcester, em 3 de Setembro. Carlos II consegue fugir para França, disfarçado. 
1651. Publicação do livro de Thomas Hobbes, Leviathan. Hobbes regressa a Inglaterra e começa a sua disputa com o bispo de Derry, John Bramall, sobre o problema do «livre arbítrio».
1651, 9 de Outubro. Primeira Lei de Navegação, proibindo a importação de produtos por meio de navios que não sejam ingleses ou dos países produtores. Medida tipicamente mercantilista destina-se a lutar contra a preponderância holandesa no transporte marítimo.
1652, 8 de Julho - 1654, 5 de Abril. Primeira Guerra anglo-holandesa, devido a implementação da lei de Navegação. Guerra naval ganha pelos ingleses, e terminada pela assinatura de um tratado de paz.
1653, 20 de Abril. Cromwell expulsa os Restos do Parlamento e dissolve o conselho de estado, criando um novo conselho e um parlamento nomeado, conhecido pelo Pequeno Parlamento. Os apoiantes de Cromwell no parlamento entregam-lhe o poder legislativo, em 12 de Dezembro, permitindo a criação do Protectorado, em 16 de Dezembro.
1653, 16 de Dezembro a 1658, 3 de Setembro. Cromwell governa enquanto «Lord Protector of the Commonwealth of England, Scotland and Ireland».
Existe uma constituição escrita, os Instruments of Govenment, o executivo dirigido pelo Lord Protector, tem um conselho cooperativo composto de 21 membros. O parlamento tem uma duração de três anos, sendo composto por 460 membros, não podendo ser dissolvido nos 5 meses seguintes à sua convocação. Tudo se baseia num exército de 30.000 efectivos.
1654. A obra Of Liberty and Necessity é publicada sem autorização de Hobbes.
1654, 3 de Setembro. O parlamento entra em conflito com Cromwell, sendo vários dos seus membros excluídos das sessões. O parlamento é dissolvido, tendo entretanto decidido que a função de Protector seria electiva e não hereditária.
1655. Em resposta a Hobbes, o bispo John Bramall publica A Defence of True Liberty from Antecedent and Extrinsical Necessity.
1655, Março a Maio de. Por motivo do levantamento de Penrudock a Inglaterra é dividida em 12 distritos militares, sendo as forças de ocupação pagas por meio de um imposto sobre as propriedades de antigos realistas, o clero anglicano é proibido de pregar e os padres católicos expulsos de Inglaterra. A censura à imprensa é restabelecida. 
1655, Outubro. Com a Pacificação de Pinerolo assinada com a França, Carlos II é obrigado a abandonar a França.
1656. Hobbes responde a John Bramall publicando The Questions Concerning Liberty, Necessity and Chance.
1656 - 1659. Guerra com a Espanha, devido à captura da Jamaica pelos ingleses.
1656, 17 de Setembro de - 1658, 4 de Fevereiro de. Terceiro Parlamento de Cromwell. Novo conflito entre poderes, dando-se uma modificação da Constituição. Tolerância religiosa para os Cristãos trinitários, com a exclusão dos anglicanos e católicos.
1657. Hobbes publica De Homine, segunda parte da sua trilogia.
1658. Nova resposta do bispo Bramall, com o título Castigations of Hobbes his Last Animadversions que incluiu um apêndice intitulado «The Catching of Leviathan the Great Whale».
1658. Uma força anglo-francesa ataca e conquista Dunquerque, possessão da Espanha. A Inglaterra ficará com a posse da fortaleza pela Paz dos Pirinéus, assinada entre a França e a Espanha.
1658, 3 de Setembro de. Oliver Cromwell morre.
1658, 3 de Setembro de - 1659, 25 de Maio de. Richard Cromwell, filho de Oliver,Lord Protector. Reunião de um novo parlamento, que entrou em conflito com o exército, sendo dissolvido. Richard Cromwell renuncia, o exército expulsa o novo parlamento e nomeia uma comissão militar de segurança, em Outubro. Em Dezembro o parlamento reúne-se de novo.
1660, 3 de Fevereiro. O general Monck, com o exército sob o seu comando, ocupa Londres vindo da Escócia, toma conta do governo enquanto capitão-general, convoca os membros sobreviventes do Longo Parlamento, em 21 de Fevereiro, sendo convocados mesmos os expulsos pela Purga de Pride. É dissolvido em 16 de Março.
1660, 14 de Abril. Carlos II divulga a Declaração de Breda, proclamando uma amnistia geral, prometendo liberdade de consciência e a confirmação da posse das propriedades confiscadas aos seus detentores reais. Um novo Parlamento responde favoravelmente a Carlos II, proclama-o rei, em 8 de Maio.
1660, 29 de Maio de. Carlos II entra em Londres.
1660 - 1685. Reinado efectivo de Carlos II.
Jaime, duque de York, é nomeado comandante da Armada, Monck do Exército. Os bispos são reinstalados nas Sés episcopais, são aprovadas leis de amnistia para todos os tipos de ofensas políticas realizados entre 1 de Janeiro de 1637 e 24 de Junho de 1660, com excepção dos juízes do tribunal que condenou o rei à morte. O exército foi dissolvido com excepção de 5.000 homens necessários à guarnição das fortalezas.
1660, 25 de Dezembro. O parlamento que restaurou a monarquia é dissolvido.
1660, 29 de Dezembro. Um parlamento realista na Escócia abole a Aliança presbiteriana, e as leis passadas pelo parlamento nos 28 anos anteriores.
1661, 8 de Maio de - 1679, 24 de Janeiro. Primeiro parlamento de Carlos II. O Parlamento dos Cavaleiros, predominantemente realista. A Inglaterra assiste a uma reacção generalizada contra o puritanismo, com a reaparição do jogo, da dança e do teatro. O parlamento aprovou um conjunto de leis repressivas, connhecidas pelo Código de Clarendon, entre as quais (1) o  «Corporation Act», aprovada em 20 de Novembro de 1661, pela qual todos os magistrados eram obrigados a receber os sacramentos de acordo com a regras da Igreja de Inglaterra e a declarar ilegal a utilização de armas contra a monarquia; (2) o «Act of Uniformity», aprovado em 24 de Agosto de 1662, que obrigou todos os membros do clero e assim como os professores da universidade e mestres escola a aceitar o Livro Comum de Oração («Common Prayer Book»); (3) o «Conventicle Act», de Maio de 1664, que proibiu as reuniões dos dissidentes em matérias religiosas, e (4) o «Five-Mile Act», de Outubro de 1665, que obrigava quem tinha aceite o «Act of Uniformity» a jurar que nunca tentaria realizar qualquer mudança tanto na Igreja como no Estado, proibindo todos aqueles que o não aceitassem a aproximar-se do local em que tivessem sido pastores ou professores.
1662, 20 de Maio. Carlos II casou com Catarina de Bragança, filha de D. João IV de Portugal. Dunquerque foi vendida À França.
1665. Hobbes publica De Corpore. Começa a sua controvérsia com John Wallis e Seth Ward, membros da Royal Society, sobre a geometria, a religião e o estado das universidades.
1665, Abril de. A Grande Peste.
1665 - 1667. Segunda Guerra contra a Holanda, marcada pela derrota da frota holandesa pela inglesa ao largo de Lowestoft em 3 de Junho de 1665.
1666, 2 a 9 de Setembro de. Grande Incêndio de Londres. Após duas catástrofes seguidas, o parlamento inglês é apanhado numa «caça às bruxas», tentando erradicar o ateísmo. O Leviatã é discutido mas o rei intercede a favor de Hobbes mas proibindo-o de voltar a publicar.
1666. Os presbiterianos escoceses revoltam-se contra as restrições impostas pela igreja episcopal triunfante, sendo esmagados  na batalha de Pentland Hills, em 28 de Novembro.
1667, 21 de Julho de. Tratados de Breda entre a Inglaterra e a Holanda, França e Dinamarca. A Inglaterra recebe da França várias ilhas nas Antilhas, e entrega a Acádia no actual Canadá. A Inglaterra e a Holanda aceitam o statuo-quo de 21 de Maio, o que faz com que a Inglaterra mantenha a posse de Nova Amesterdão (Nova Iorque).
1667. Edward Hyde, o conde de Claredon, foi obrigado a demitir-se do seu cargo de Chanceler, sendo impugnado e obrigado ao exílio, ao ser considerado responsável pelas medidas impopulares do Parlamento dos Cavaleiros.
1668. Thomas Hobbes termina Behemoth, uma história do período de 1640 a 1660, e apresenta-o ao rei para publicação, mas a autorização é negada.
1668, 23 de Janeiro de. A Tríplice Aliança entre a Inglaterra, a Holanda e a Suécia contra a França de Luís XIV. 
1670, Maio de. O rei assina, nas costas do parlamento, o tratado de Dover com Luís XIV, pelo qual se obriga a apoiar a França contra a Espanha e a Holanda, e aceita converter-se ao catolicismo, logo que for conveniente fazê-lo. O irmão Jaime, duque de Yorck, futuro Jaime II, converteu-se de imediato.
1672. Depois de acabar uma autobiografia em inglês, e em texto, Thomas Hobbesescreve uma em Latim e verso.
1672, Março. Carlos II emite uma Declaração de Indulgência, que tenta acabar com as restrições contra os dissidentes protestantes e os católicos. O parlamento obriga o rei a retirar a oferta de indulgência.
1672, 17 de Março - 1674, 9 de Fevereiro de. Terceira Guerra contra a Holanda, com vitórias navais inglesas. A guerra terminou com a assinatura do Tratado de Westminster.
1673. Aprovação do «Test Act», que tenta recuperar algumas normas do Código de Clarendon, atacando o duque de Yorck e os seus apoiantes. O rei muda de ministros, devido à obrigatória demissão do duque de Yorck.
1674, 9 de Fevereiro.  Jaime, duque de Yorck, herdeiro da coroa inglesa, casa com a princesa católica Maria d'Este, filha do duque de Modena.
1675. Aos 86 anos Thomas Hobbes publica uma tradução da Ilíada e da Odisseia.
1677, 4 de Novembro de. Casamento de Maria, filha do duque de Yorck, com Guilherme de Orange, governador militar («Stadholder«) da Holanda, e futuramente rei de Inglaterra enquanto Guilherme III.
1678, Setembro de. A Conjura Papista. Titus Oates afirma que houve uma tentativa católica para assassinar o rei. Com a vaga de ódio contra os católicos, cinco Lordes são presos e enviados para a Torre de Londres, o confessor de duquesa de Yorck é preso, condenado e executado. O parlamento passa legislação impedindo os católicos de pertencerem ao parlamento.
1679, 24 de Janeiro. Dissolução do Parlamento dos Cavaleiros. O conde de Danby, Thomas Osborne, «Lord High Treasurer» é demitido do seu cargo devido à sua impugnação acusado de correspondência traiçoeira com a França. O duque de Yorck abandona a Inglaterra.
1679, 6 de Março de - 27 de Maio de 1680. Terceiro parlamento de Carlos II. O julgamento do conde de Danby não termina, fazendo com que o antigo ministro de Carlos II fique na Torre até 1685. Apresentação de uma proposta de lei impedindo o duque de Yorck suceder ao trono, enquanto católico.
1679, Maio. Aprovação da Lei de Habeas Corpus.
1679. Revolta dos presbiterianos na Escócia, contra as medidas do duque de Lauderdale, secretário de estado de Carlos II. Os protetantes escoceses são derrotados   em 22 de Junho pelo duque de Monmouth, e subsequentemente perseguidos, o que leva à demissão de 80 bispos da igreja episcopal a demitirem-se.
1679, 7 de Outubro de. Carlos II prorroga a vigência do parlamento. Descoberta outra conspiração católica vontra o rei.
1679, 4 de Dezembro de. Thomas Hobbe morre em Hardwick Hall.
1680, 21 de Outubro de  - 1681, 18 de Janeiro. Quarto parlamento de Carlos II. A lei de exclusão passa nos Comuns mas não nos Lordes.
1681, 21 a 28 de Março de. Quinto parlamento de Carlos II, convocado em Oxford, mas imediatamente dissolvido quando a lei de exclusão é apresentada.
1682. Publicação póstuma da obra de Thomas Hobbes, proíbida em 1668, Behemoth.
1683, June. O rei põem em causa a existência de forais de várias cidades e vilas inglesas, questões resolvidas com dinheiro, política a que se opõe uma confederação de dirigentes do nascente partido da província (os futuros Whigs), que descortina o mesmo método para aumentar o poder real, usado nos princípios do século, e conspira contra o rei. Esta actuação ligada a uma outra conspiração para derrubar Carlos, permite que, ao serem descobertas, Jaime II seja reconduzido nas suas antigas funções.
1685, 6 de Fevereiro. Carlos II morre, sabendo que o seu irmão Jaime lhe sucederia.